Ganhador do Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original, O Discurso do Rei é considerado um filme no estilo clássico.
Ná história, Albert George (Colin Firth) é gago. Ele traz consigo traumas causados pelas punições do pai quando criança e uma auto-estima muito baixa. Abert nunca encontrou um tratamento eficiente para seu problema de dicção até que sua esposa, Elizabeth ( Helena Bonham Carter ), localiza Lionnel Longue (Geoffrey Rush) um terapeuta da fala que usa métodos, digamos, muito originais em seus pacientes.
Através desta relação, Lionel trava uma batalha árdua para derrubar a barreira que os diferencia, dando ênfase ao fato de que no seu consultório devem ser vistos como iguais. Eis que com muita insistência da parte de Lionel e muita persuasão feminina da parte de Elisabeth, nasce entre paciente e terapeuta uma amizade muito bonita e sólida.
Recheado de maravilhosas atuações tendo como principal protagonista a gagueira de Albert George, o longa conta uma história que apesar de ter como pano de fundo temas fortes, como a 2ª Guerra Mundial, é simples e objetiva e ainda nos presenteia com cenas que retratam a intimidade da realeza.
Helena Bonham Carter, como de costume, esbanja talento nas poucas oportunidades que tem de se destacar entre a maravilhosa química de Firth e Rush e o grande foco: o problema de fala de George VI.
Colin Firth, que recebeu um merecido Oscar por sua atuação no longa, está simplesmente perfeito. é possível sentir o medo de um homem atormentado, toda vez que George se depara com um daqueles microfones gigantes.
Enfim, um filme bom, que recebeu uma estatueta do Oscar por Melhor Filme em um ano de concorrência acirrada, contanto nada mais nada menos do que uma história real de superação e amizade, que na maioria das vezes atraí o grande público e da academia.
Eu gostei e indico! ;)
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